sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Pais são responsáveis pelas birras dos filhos????

De acordo com a reportagem publicada no site maternar.blogfolha.uol.com.br os pais são sim responsáveis pelas birras dos filhos pois não podemos esperar reações emocionais perfeitamente equilibradas das crianças o tempo todo, elas simplesmente, não tem capacidade para isso. É preciso entender os motivos desencadeadores destes comportamentos, tais como: cansaço, sono, tédio, fome, angústia e outros fatores, motivados por exemplo por estarem em um shopping cheio ou até o estresse dos pais naquele dia. Não existe uma fórmula para lidarmos com esta situação, precisamos lidar com ela. Para cada birra há uma causa diferente e assim, uma atitude diferente. “Por exemplo, se a criança bate em você, rapidamente e com a sensibilidade e experiência entenda o motivo de seu filho estar tentando chamar a sua atenção”. Se ele está com sono, por exemplo, diga vai ajudá-lo a dormir e explique que não pode bater. “Fale que nessa família ninguém bate ou grita. Pergunte se ele consegue fazer um carinho aqui e mostre o lugar que ele machucou. Mas, seja firme”. Dessa forma você reconheceu o sentimento dela e direcionou a criança para uma ação positiva e gentil. Segundo a neurocientista e mãe de duas crianças, Andréia C.K. Mortensen, 40. Apesar das birras serem desafiadores, é uma grande oportunidade para ajudar seu filho estabelecer conexões essenciais no cérebro.“Através da empatia e do diálogo essas conexões vão se formando e a criança aprende como lidar com o estresse no futuro” O cantinho do castigo faz com que a criança pense no que fez, mas o que ela precisa é de uma contenção emocional, muitas vezes físicas, por exemplo um abraço, depois ela estará mais preparada para refletir com o auxílio do diálogo empático dos pais. A criança nasce sem saber ler e escrever. “Nós as ensinamos, certo? Se não sabe nadar, a ensinamos. Se ela não sabe se comportar, o que fazemos? Punimos, castigamos ou a ensinamos?” Educar é ensinar a tomar boas decisões, transmitir valores, exercer o diálogo, elogiar bons comportamentos e sobretudo dar bons exemplos. Um filho que deixa de fazer algo porque apanhou não é uma criança que aprendeu algo, mas uma criança assustada e com medo. (Alexandre Coimbra Amaral, psicólogo)

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